segunda-feira, 1 de agosto de 2016

LÍDER NEGRO E ESTADISTA DA ÁFRICA DO SUL Nelson Mandela

LÍDER NEGRO E ESTADISTA DA ÁFRICA DO SUL

Nelson Mandela

site: http://educacao.uol.com.br

Nelson Mandela foi um líder rebelde e, posteriormente, presidente da África do Sul de 1994 a 1999. Seu nome verdadeiro é Rolihlahla Madiba Mandela. Principal representante do movimento antiapartheid, considerado pelo povo um guerreiro em luta pela liberdade, era tido pelo governo sul-africano como um terrorista e passou quase três décadas na cadeia.
De etnia Xhosa, Mandela nasceu num pequeno vilarejo na região do Transkei. Aos sete anos, Mandela tornou-se o primeiro membro da família a frequentar a escola, onde lhe foi dado o nome inglês "Nelson". Seu pai morreu logo depois e Nelson seguiu para uma escola próxima ao palácio do Regente. Seguindo as tradições Xhosa, ele foi iniciado na sociedade aos 16 anos, seguindo para o Instituto Clarkebury, onde estudou cultura ocidental.
Em 1934, Mandela mudou-se para Fort Beaufort, cidade com escolas que recebiam a maior parte da realeza Thembu, e ali se interessou pelo boxe e por corridas. Após se matricular, começou o curso para se tornar bacharel em direito na Universidade de Fort Hare, onde conheceu Oliver Tambo e iniciou uma longa amizade.
Ao final do primeiro ano, Mandela se envolveu com o movimento estudantil, num boicote contra as políticas universitárias, sendo expulso da universidade. Dali foi para Johanesburgo, onde terminou sua graduação na Universidade da África do Sul (UNISA) por correspondência. Continuou seus estudos de direito na Universidade de Witwatersrand.
Como jovem estudante de direito, Mandela se envolveu na oposição ao regime do apartheid, que negava aos negros (maioria da população), mestiços e indianos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos. Uniu-se ao Congresso Nacional Africano em 1942 e dois anos depois fundou, com Walter Sisulu e Oliver Tambo, entre outros, a Liga Jovem do CNA.
Depois da eleição de 1948 dar a vitória aos afrikaners (Partido Nacional), que apoiavam a política de segregação racial, Mandela tornou-se mais ativo no CNA, tomando parte do Congresso do Povo (1955) que divulgou a Carta da Liberdade – documento contendo um programa fundamental para a causa antiapartheid.
Comprometido de início apenas com atos não violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville, em março de 1960, quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, matando 69 pessoas e ferindo 180.
Em 1961, ele se tornou comandante do braço armado do CNA, o chamado Umkhonto we Sizwe ("Lança da Nação", ou MK), fundado por ele e outros militantes. Mandela coordenou uma campanha de sabotagem contra alvos militares e do governo e viajou para o Marrocos e Etiópia para treinamento paramilitar.
Em agosto de 1962 Nelson Mandela foi preso após informes da CIA à polícia sul-africana, sendo sentenciado a cinco anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves. Em 1964 foi condenado a prisão perpétua por sabotagem (o que Mandela admitiu) e por conspirar para ajudar outros países a invadir a África do Sul (o que Mandela nega).

terça-feira, 21 de junho de 2016

Sacrifício de onça exibida em passagem da tocha por Manaus revela drama de espécie ameaçada

Sacrifício de onça exibida em passagem da tocha por Manaus revela drama de espécie ameaçada.






















A morte de Juma, a onça que participou de uma cerimônia com a tocha olímpica em Manaus na segunda-feira, revela o drama de uma espécie ameaçada de extinção e gera questionamentos sobre a manutenção de animais selvagens em centros do Exército na Amazônia.
A onça Juma foi abatida com um tiro de pistola no Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs) logo após ser exibida no evento olímpico. Como outra onça, apelidada de Simba, ela havia sido acorrentada e apresentada ao público durante a cerimônia.
O Exército mantém várias onças em cativeiro na Amazônia. Os felinos ─ bem como animais de outras espécies ─ costumam ser adotados pelo órgão ao serem encontrados em cativeiro ou em poder de caçadores.
Muitas onças, como Juma, se tornam mascotes dos batalhões e passam por sessões de treinamento. Em Manaus, os felinos são presença frequente em desfiles militares, prática condenada por biólogos e veterinários.
Em 2014, durante gravação de um documentário em Manaus, militares do Cigs mostraram Juma, a mascote do centro, à BBC Brasil. Na época, explicaram que a onça havia sido resgatada com ferimentos após sua mãe ter sido morta. Foi levada para o centro e ali cresceu sob os cuidados de tratadores.
O destino trágico de Juma chama a atenção para a situação cada mais precária da espécie, listada como ameaçada no Brasil pelo Ibama em 2003.
É um animal que exige extensas áreas preservadas para sobreviver, caçando espécies como capivaras e até jacarés. Ela vem sendo ameaçada pelo desmatamento, não apenas na Amazônia como também no Pantanal e no Cerrado, para abrir espaço para a expansão da atividade agropecuária.

Tiro de pistola

Em nota enviada ao site da agência local de notícias Amazônia Real, o Comando Militar da Amazônia (CMA) diz que, após a solenidade olímpica na segunda, Juma escapou dentro do zoológico do centro do Exército. O órgão afirma que um grupo de veterinários e militares tentou recapturá-la com tranquilizantes, mas que, mesmo atingido, o animal avançou sobre um soldado.
"Como procedimento de segurança, visando a proteger a integridade física do militar e da equipe de tratadores, foi realizado um tiro de pistola no animal, que veio a falecer", diz o órgão.
Segundo o Amazônia Real, dois militares seguravam a corrente presa a Juma durante todo o evento. O site diz que muitas pessoas tiraram fotos com a onça na cerimônia. Ela teria fugido logo após a exibição, quando militares tentavam colocá-la numa caminhonete.
O Exército diz que abriu um processo administrativo para investigar a morte do felino. Segundo o Amazônia Real, o Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam) não havia autorizado a participação de Juma no evento e poderá multar a corporação.

Indomesticável

Para João Paulo Castro, biólogo com mestrado em comportamento animal pela Universidade de Brasília, Juma pode ter fugido após se estressar durante o evento.
"Não é saudável nem recomendável submeter um animal a uma situação como essas, com barulho e muitas pessoas em volta", ele diz à BBC Brasil.
 "Muitas vezes a onça já vive numa situação precária e estressante no cativeiro, o que é agravado num cenário de agitação."
Castro diz que muitos batalhões do Exército na Amazônia mantém onças em cativeiro. Ele afirma ter visitado um centro que mantinha um felino em Cruzeiro do Sul (AC) em condições "bem toscas".
Segundo Castro, é um erro tratar onças como animais domesticáveis. Ele afirma que são necessárias várias gerações em cativeiro para que uma espécie se acostume a conviver com humanos.

Governo Temer suspende negociação com Europa para receber refugiados sírios

Governo Temer suspende negociação com Europa para receber refugiados sírios



O governo brasileiro suspendeu negociações que mantinha com a União Europeia para receber famílias desalojados pela guerra civil na Síria.
Pelas tratativas, iniciadas na gestão do ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, o Brasil buscava obter recursos internacionais para alojar cerca de 100 mil pessoas que fugiram do conflito.
Duas pessoas que acompanhavam o diálogo disseram à BBC Brasil que a suspensão foi ordenada pelo novo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e comunicada a assessores e diplomatas numa reunião nesta semana.
Segundo eles, a decisão segue uma nova - e mais restritiva - postura do governo quanto à recepção de estrangeiros e à segurança das fronteiras.
Cerca de 5 milhões de sírios deixaram o país desde o início da guerra civil, a maioria rumo a nações vizinhas. O deslocamento causou a maior crise humanitária mundial dos últimos 70 anos.
Segundo a Organização Internacional para a Migração, ao menos 3.370 refugiados - muitos deles sírios - morreram afogados em 2015 ao tentar chegar à Europa pelo Mediterrâneo.
Em março, o então ministro da Justiça Eugênio Aragão visitou o embaixador da Alemanha no Brasil para tratar da recepção de sírios. Na época, disse a jornalistas que o país poderia acolher cerca de 100 mil refugiados nos próximos cinco anos e que a negociação tinha o respaldo da presidente Dilma Rousseff.
Em 2015, a Alemanha recebeu cerca de 1 milhão de refugiados - um terço deles provenientes da Síria.
No ano passado, Dilma disse que o Brasil estava de "braços abertos" para acolher refugiados. Em 2013, o governo passou a facilitar o ingresso de sírios ao permitir que viajassem ao país com um visto especial, mais fácil de obter (a modalidade também é oferecida a haitianos). Desde então, cerca de 2 mil chegaram ao país.
A iniciativa brasileira era considerada exemplar pelo Acnur (agência da ONU para refugiados) e contrastava com a de várias nações que vêm endurecendo suas políticas migratórias em meio a preocupações com a segurança.
Em 2015, o número de refugiados e imigrantes que ingressaram na União Europeia (UE) quase quadriplicou em relação ao ano anterior. O tema tem provocado desentendimentos entre os membros do grupo. Alguns países - como Itália, Grécia e Hungria - se dizem sobrecarregados e cobram nações vizinhas a dividir a responsabilidade pelo acolhimento.
Procurado na quarta-feira, o Ministério da Justiça não se pronunciou sobre o tema até a publicação da reportagem. Na tarde desta sexta, o órgão enviou uma nota à BBC Brasil dizendo que "não houve nenhuma suspensão das discussões com a União Europeia" sobre o realojamento de refugiados.
Segundo o órgão, as negociações "continuam do ponto inicial onde estavam, pois o governo anterior não havia estabelecido nenhum programa ou projeto nesse sentido, nem previsto tampouco qualquer previsão orçamentária".
O MJ afirmou ainda que o esquema de vistos especiais para sírios afetados pelo conflito não sofrerá revisão e tem duração prevista até setembro de 2017.
A decisão de suspender o diálogo, porém, foi confirmada por duas pessoas envolvidas nas tratativas. O tema foi abordado em reunião interna do governo nesta semana, quando um assessor de Moraes afirmou que o assunto estava fora de pauta. A decisão também foi expressa em e-mail que circulou entre funcionários que lidam com o tema e ao qual a BBC Brasil teve acesso.



sexta-feira, 15 de abril de 2016

instituto no AM irá lançar aplicativo de denúncia contra crimes ambientais

instituto no AM irá lançar aplicativo de denúncia contra crimes ambientais

App será via de comunicação entre população e órgãos fiscalizadores.
Lançamento do 'MeuAmbiente' será nesta sexta-feira (15). 

site: http://g1.globo.com/


Aplicativo poderá realizar denúncias sobre crimes ambientais no Amazonas (Foto: Divulgação)Aplicativo poderá realizar denúncias sobre crimes
ambientais no Amazonas (Foto: Divulgação)
Voluntários do Instituto Amazônia Mais desenvolveram um aplicativo capaz de permitir que a população do estado do Amazonas faça, por meio de dispositivos móveis, denúncias de crimes ambientais aos órgãos competentes. O app deverá ser lançado nesta sexta-feira (15) e pretende incentivar as pessoas a realizarem fiscalizações sobre crimes contra o meio ambiente na capital e no interior.
Após uma sequência de dias em que Manaus amanheceu encoberta por nuvens de fumaça resultantes de queimadas no fim de 2015, os voluntários do Instituto Amazônia Mais decidiram criar um aplicativo de denúncia a crimes ambientais como queimadas, extração ilegal de madeira e captura e venda irregular de pescado.
O aplicativo irá funcionar como uma plataforma móbile e web de comunicação entre a população e os órgãos de fiscalização e proteção ao meio ambiente, como a Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Amazonas (SEMA), o Batalhão de Incêndios Florestais do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas e o Ministério Público Federal. O projeto também tem o apoio da Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e do Movimento Ficha Verde.


segunda-feira, 28 de março de 2016

ONU alerta: apenas 20% da água residual é tratada, provocando riscos para saúde e biodiversidade

ONU alerta: apenas 20% da água residual é tratada, provocando riscos para saúde e biodiversidade


O acesso escasso à água e a contaminação desse bem natural geram doenças graves, principalmente na África onde mais de 547 milhões de pessoas carecem de acesso a saneamento básico.
Apenas 8% dos países de baixa renda são capazes de tratar as águas residuais. Foto: ONU Água
Apenas 8% dos países de baixa renda são capazes de tratar as águas residuais. Foto: ONU Água

Em tempos de crise hídrica, uma solução para minimizar a falta de água pode ser sua reciclagem. Mas, apenas 20% da água residual do mundo é atualmente tratada, prejudicando, principalmente, os países de baixa renda. A informação faz parte de um relatório elaborado por várias agências da ONU e divulgado na última segunda-feira (02).
O documento, produzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA) e o Programa da ONU para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), em nome da ONU Água, intitulado Gestão de Águas Residuais, descreve os danos provocados no ecossistema e biodiversidade pela contaminação da água e a falta de tratamento, que prejudicam a saúde, as atividades econômicas e a segurança desse recurso natural.
Nos países de baixa renda, esse problema se agrava, com apenas 8% dos países capazes de tratar as águas residuais. O acesso escasso à água e a contaminação desse bem natural geram doenças graves, que poderiam ser facilmente evitadas, principalmente na África, onde mais de 547 milhões de pessoas carecem de acesso a saneamento básico.
Para o diretor executivo do ONU-Habitat, Joan Clos, o gestão da água residual deve ser parte integral do planejamento urbano e da legislação de um país e a Conferência sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável (Habitat III), que acontece em 2016,  oferecerá uma oportunidade para tratar esse tema de forma global.
Já o chefe do PNUMA, Achim Steiner, ressaltou que cerca de 70% dos resíduos industriais em países em desenvolvimento não são tratados. Uma cifra que se bem administrada pode converter-se em uma oportunidade de conservação e acesso para diferentes setores.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Bill Gates estuda tecnologia para acabar com dengue e Zika vírus

Bill Gates estuda tecnologia para acabar com dengue e Zika vírus

Entenda a técnica que a Fundação Bill & Melinda Gates quer usar para isso



O impacto do Zika vírus e de outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti está chamando atenção ao redor do globo. Tanto que A Fundação de Bill Gates e de sua esposa Melinda está em negociação com cientistas e governos da América Latina sobre uma possível forma de erradicar o Zika e a dengue: espalhar mosquitos incapazes de transmitir as doenças.
A ideia é liberar mosquitos infectados com a bactéria Wolbachia pipientis, que os impediria de transmitir qualquer vírus ao picar as pessoas. Essa tecnologia já foi testada na Austrália, durante um ano. Após esse período, a transmissão de dengue ali foi interrompida completamente ali.
A nova raça de mosquitos foi criada por cientistas Universidade de Monash, que fica na Austrália e foi usada como parte de um programa para a erradicação das doenças mencionadas naquele país, bem como na Indonésia, Vietnã e no Rio de Janeiro. "A pesquisa, em fase inicial, tem rendido resultados muito promissores". No entanto, não podemos dizer com certeza que ela é eficaz", explicou Fil Randazzo, vice-diretor da Fundação Bill & Melinda Gates, em Seattle, nos Estados Unidos.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Civis morrem de fome no Sudão do Sul

Fome: "Estou atônito por terem deixado que a situação se deteriorasse tanto", disse Festus Mogae, ex-presidente de Botsuana

site: http://exame.abril.com.br/
Bebê de dois meses com malnutrição severa no Sudão do Sul, dia 09/10/2015



Muitos civis estão morrendo de fome no Sudão do Sul, arrasado por uma guerra civil, denunciou nesta terça-feira o diretor de um grupo internacional que monitora o processo de paz no país.
Segundo as Nações Unidas, milhares de pessoas precisaram fugir recentemente devido a combates na região de Mundri, na Equatoria Ocidental, perto da fronteira com Uganda.
"Estou atônito por terem deixado que a situação se deteriorasse tanto", disse Festus Mogae, ex-presidente de Botsuana, que está impulsionando os esforços para formar um governo de unidade no Sudão do Sul.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

A FOME NO MUNDO ATUAL

A FOME NO MUNDO ATUAL

Embora os números demonstrem uma diminuição do mapa da fome no mundo atual, ainda existem países que sofrem de fome e subnutrição.
A fome pode ser expressa de duas formas: aberta ou epidêmica; e oculta ou endêmica.
A fome aberta ocorre em períodos em que acontecem guerra em um determinado lugar, desastres ecológicos ou pragas que compromete drasticamente o fornecimento de alimentos, isso ocasiona a morte de milhares de pessoas.

Atualmente esse tipo de fome não tem ocorrido. Hoje existem vários organismos humanitários que fornecem alimentos às áreas afetadas por conflitos.

A fome oculta possui outra característica, é aquela no qual o indivíduo não ingere a quantidade mínima de calorias diárias, o resultado disso é a desnutrição ou subnutrição que assola 800 milhões de pessoas em todo mundo.

A subnutrição fragiliza a saúde, tornando a pessoa acessível a doenças. Houve uma diminuição relativa no mapa da fome, mas a realidade ainda é alarmante.

Observando esse panorama, nota-se que a fome ou subnutrição não é decorrente da produção insuficiente de alimentos, pelo contrário, ano após ano a produção tem aumentado o volume, e é fato que a produção de alimentos é mais do que suficiente para suprir as necessidades da população mundial.

Saiba quem era Marielle Franco.

Saiba quem era Marielle Franco, vereadora assassinada a tiros no Rio. Mulher, negra, mãe, feminista, socióloga, "cria da favela...