segunda-feira, 28 de março de 2016

ONU alerta: apenas 20% da água residual é tratada, provocando riscos para saúde e biodiversidade

ONU alerta: apenas 20% da água residual é tratada, provocando riscos para saúde e biodiversidade


O acesso escasso à água e a contaminação desse bem natural geram doenças graves, principalmente na África onde mais de 547 milhões de pessoas carecem de acesso a saneamento básico.
Apenas 8% dos países de baixa renda são capazes de tratar as águas residuais. Foto: ONU Água
Apenas 8% dos países de baixa renda são capazes de tratar as águas residuais. Foto: ONU Água

Em tempos de crise hídrica, uma solução para minimizar a falta de água pode ser sua reciclagem. Mas, apenas 20% da água residual do mundo é atualmente tratada, prejudicando, principalmente, os países de baixa renda. A informação faz parte de um relatório elaborado por várias agências da ONU e divulgado na última segunda-feira (02).
O documento, produzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA) e o Programa da ONU para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), em nome da ONU Água, intitulado Gestão de Águas Residuais, descreve os danos provocados no ecossistema e biodiversidade pela contaminação da água e a falta de tratamento, que prejudicam a saúde, as atividades econômicas e a segurança desse recurso natural.
Nos países de baixa renda, esse problema se agrava, com apenas 8% dos países capazes de tratar as águas residuais. O acesso escasso à água e a contaminação desse bem natural geram doenças graves, que poderiam ser facilmente evitadas, principalmente na África, onde mais de 547 milhões de pessoas carecem de acesso a saneamento básico.
Para o diretor executivo do ONU-Habitat, Joan Clos, o gestão da água residual deve ser parte integral do planejamento urbano e da legislação de um país e a Conferência sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável (Habitat III), que acontece em 2016,  oferecerá uma oportunidade para tratar esse tema de forma global.
Já o chefe do PNUMA, Achim Steiner, ressaltou que cerca de 70% dos resíduos industriais em países em desenvolvimento não são tratados. Uma cifra que se bem administrada pode converter-se em uma oportunidade de conservação e acesso para diferentes setores.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Bill Gates estuda tecnologia para acabar com dengue e Zika vírus

Bill Gates estuda tecnologia para acabar com dengue e Zika vírus

Entenda a técnica que a Fundação Bill & Melinda Gates quer usar para isso



O impacto do Zika vírus e de outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti está chamando atenção ao redor do globo. Tanto que A Fundação de Bill Gates e de sua esposa Melinda está em negociação com cientistas e governos da América Latina sobre uma possível forma de erradicar o Zika e a dengue: espalhar mosquitos incapazes de transmitir as doenças.
A ideia é liberar mosquitos infectados com a bactéria Wolbachia pipientis, que os impediria de transmitir qualquer vírus ao picar as pessoas. Essa tecnologia já foi testada na Austrália, durante um ano. Após esse período, a transmissão de dengue ali foi interrompida completamente ali.
A nova raça de mosquitos foi criada por cientistas Universidade de Monash, que fica na Austrália e foi usada como parte de um programa para a erradicação das doenças mencionadas naquele país, bem como na Indonésia, Vietnã e no Rio de Janeiro. "A pesquisa, em fase inicial, tem rendido resultados muito promissores". No entanto, não podemos dizer com certeza que ela é eficaz", explicou Fil Randazzo, vice-diretor da Fundação Bill & Melinda Gates, em Seattle, nos Estados Unidos.

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